Declínio da masculinidade. Não há dúvidas de que nas últimas décadas a identidade masculina na moda e na perfumaria tem enfrentado um estado de decadência. Tal estado decadente se caracteriza por uma perda contínua de aspectos tradicionalmente ligados à virilidade.
Infantilização da vestimenta. Por exemplo, no campo da moda, o estilo masculino tem sido marcado por uma infantilização da vestimenta: em vez de camisas, os homens têm usado camisetas.
Emasculação da perfumaria. E, no campo da perfumaria, o estilo masculino tem se caracterizado por uma emasculação das fragrâncias em todo o ocidente. Assim, em vez de fragrâncias amadeiradas sem dulçor e excesso de notas aromáticas, frutadas e florais identificadas em geral a perfumes femininos, a maioria dos perfumes ditos “masculinos”, mais ou menos a partir da década de 1990, tornou-se cada vez mais indistinguível dos femininos. Por exemplo, tornou-se comum que os perfumes “masculinos” apresentem excesso de notas adocicadas associadas à baunilha e à fava tonka, excesso de notas “frescas” associadas às frutas em geral e excesso de notas florais associadas à rosa, à violeta, à peônia, à íris, ao jasmim etc. Em suma, o cheiro das fragrâncias “masculinas” atuais é, em grande medida, doce, frutado e atalcado, quase indistinguível, pois, do cheiro dos perfumes femininos.
Nossa missão. Contra tal fenômeno de degradação da masculinidade na moda e na perfumaria, nossa missão é devolver ao homem a virilidade nesses campos.
O que oferecemos. Para tanto, em vez de camisetas, oferecemos camisas. Mas não quaisquer camisas: trata-se de camisas anticalor, apropriadas, pois, ao clima quente brasileiro, feitas com tecido 100% de algodão cambraia, fino, leve e sem aspereza. E, em vez de fragrâncias doces, frutadas e atalcadas, oferecemos perfumes com muitas madeiras. Ora, nada mais oferecemos ao público senão o estilo clássico na moda e na perfumaria.
O clássico. Por ‘clássico’, entendemos uma espécie de item que atingiu certo estado de atemporalidade na cultura ocidental, ultrapassando, pois, o limite das épocas. Em outras palavras, um item ‘clássico’ é algo com o qual as culturas dos povos ocidentais se identificam a tal ponto que não conseguiriam reconhecer-se sem ele. Daí por que, como se diz, algo clássico “nunca sai de moda”.